sábado, 26 de janeiro de 2008

3-A mitologia e a arte

Os antigos gregos, seja pelo idioma, ou pela religião, consideravam-se diferentes dos outros povos, atribuindo o nome de Helena aos habitantes da Grécia Central e Bárbaros àqueles que não falavam grego.
O culto ao belo da perfeição humana observa-se em todos os aspectos da arte grega e pode ser retratada na frase do filósofo grego Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”. Essa busca incansável daqueles que seriam os cânones ideais de uma sociedade, se apresenta na concepção da figura dos deuses. Formalmente perfeitos, porém com características da personalidade humana, com seus adjetivos e pejorativos.
A mitologia e a arte caminhavam juntas desde a sua formação, com exceção da fase geométrica da cerâmica.
No início a arte grega estava um tanto quanto impregnada pela arte egípcia e as suas formas rígidas ainda apareciam na pintura das cerâmicas e até mesmo nos Kouros e Kourés (esculturas oferecidas aos deuses). Aos poucos, a pintura de cerâmica começa a ganhar movimento, surge então, paralelamente, as esculturas de deuses que combinavam, harmoniosamente, a rigidez egípcia e a liberdade criadora, característica da obra grega.
A liberdade criadora grega chega ao seu apogeu com a libertação total da expressão, da forma e do trato anatômico que era conferido a sua estatuária.

Um comentário:

  1. Bem interessante o post. Nietzcshe foi o primeiro a perceber q os gregos eram pessimistas.

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