sábado, 26 de janeiro de 2008

3.4 – A era de Praxíteles

No mundo grego do século V a.C. destacava-se como artistas maior Praxíteles, consagrando-se sobretudo pelo “encanto de sua obra, a doçura e o caráter insinuante de suas criações”.
Imagina-se que a obra acima, descoberta no templo de Olímpia, teria saído de um original feito por suas mãos, mas não podemos fazer disso uma afirmativa porque a escultura que chegou até nós pode ser uma cópia em mármore saído de um original em bronze.
A escultura representa o deus Hermes segurando e brincando com o jovem Dionísio.
Na obra de Praxíteles, todos os vestígios de rigidez desapareceram e suas representações apresentam-se “numa postura solta e descontraída, que não prejudica a sua dignidade”. O artista também se preocupa em mostrar as articulações corporais, porém sem rigidez alguma, dando movimento às suas criações. Consegue mostrar os ossos e músculos sob um corpo macio e cheio de vitalidade, “ em toda a sua graça e beleza”.
É importante não esquecer que, apesar de os artistas gregos “começarem por copiar a aparência de um homem real”, o embelezavam omitindo os traços que não harmonizassem com a idéia de corpo perfeito”.
As obras de arte desse período, mostra seres humanos de um mundo belo e “superior”.
Muitas das mais famosas obras que chegaram ao nosso conhecimento são cópias ou variantes de estátua originalmente me bronze.

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