sábado, 26 de janeiro de 2008

3.2- A era de Fídias

Os artistas eram os “operários da arte” e estavam reunidos na classe mais humilde da sociedade grega, entretanto, em 480 a.C. Péricles os trata como iguais. Dois foram os homens cuja missão foi prestar homenagens aos deuses: o arquiteto Ictino e o escultor Fídias.
As obras que consagraram Fídias( a Palas de Atenas e o Zeus em Olímpia), perderam-se irremediavelmente, porém os templos onde foram colocados ainda existem e, com eles, algumas decorações.
Na figura acima temos uma parte da métope do templo mais antigo, o templo de Zeus em Olímpia, que foi iniciado por volta de 470 a.C. Na métope do templo estavam representadas as façanhas de Hércules e esta ilustração mostra o episódio em que o herói foi mandado colher os frutos das Hesperias. Sendo a tarefa difícil demais até mesmo para o herói, pede para Atlas (deus que sustentava o céu nos ombros) para realizá-la. Atlas concorda desde que Hércules assumisse seu fardo. O relevo mostra Atlas retornando com os frutos nas mãos e entregando-os para Hércules que sustenta o céu com umaalmofada nos ombros, colocada por sua protetora Atena.
Fídias preferiu mostrar figuras em atividade sóbria, de frente ou mesmo de lado. As figuras apresentam-se com vestígios de arte egípcia, entretanto, podemos observar que já não representam mais obstáculo para a liberdade criadora do artista que começa a explorar as principais articulações da anatomia humana e formar sua “imagem conveniente”. As vestes são utilizadas para marcar as principais divisões do corpo.
A fusão entre o hermetismo e a liberdade criadora faz o equilíbrio da arte grega que as fizeram admiráveis durante séculos.

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