domingo, 12 de maio de 2013

Cansei




Eu realmente não sei o que aconteceu com meu antigo endereço, mas sei que meu antigo blogger merreu.
Já é a segunda vez que tenho problemas com isso, mas dessa vez descobri um recurso útil: salvar tudo e transferir para outro endereço.
A gente vai em configurações>outro>importar blog e salva um documento no computador.
Depois cria um novo blogger, vai em configurações>outro>exportar blog e escolhe aquele documento que salvou em seu computador.
Estou explicando isso, pois sei que tem muita gente que acaba tendo o mesmo problema e não sabe como resolver.
Da outra vez fiquei quase louca por achar que tinha perdido tudo.
Agora vou salvar um documento desse toda vez que publicar algo e não vou ficar mais nervosa com isso,

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Mentalidade de um povo





Na última entrevista dada pelo Emílio Santiago ao programa Encontro com Fátima Bernardes, ele contava que começou a trabalhar muito cedo, que aos 14 anos já estava empregado, pois vinha de uma família pobre e precisava trabalhar.
Eu vi ao longo da minha vida várias crianças que tiveram que trabalhar muito cedo e depois se tornaram adultos bem sucedidos e crianças que nunca trabalharam e não se tornaram tão bem sucedidos como os que tiveram que trabalhar na infância.
Hoje é impossível se contratar um menor de 18 anos a não ser que seja no programa Jovem Aprendiz, o que reduz e muito as vagas para o menor que deseja ou tem que trabalhar.
Nesses últimos tempos frequentei alguns cursos e percebi que a mentalidade dos mais jovens também mudou. Os mais novos até rejeitam a ideia de trabalhar e os menos favorecidos só pensam em arranjar uma bolsa oferecida pelo governo.
Eu acredito que essa seja uma situação muito triste, pois o jovem não pensa mais em conseguir algo com seu próprio suor e ainda sobrecarrega pais e mães que possuem 2, 3 filhos com idades em que poderiam estar produzindo e não podem, pois é proibido por lei.
Trabalhar atrapalha os estudos, pois a pessoa fica cansada e depois tem que ir para a escola.
Quem trabalha não tem tempo para estudar.
Todas essas afirmações podem estar certas por apena um ângulo, pois quem me garante que o adolescente que fica em casa vai estudar.
O leitor pode afirmar que eu tirei estas afirmações do nada, pois nunca trabalhei na adolescência, mas não.
O meu filho não trabalhava, não lavava um copo dentro de casa e foi reprovado 3 vezes na mesma série. Fomos cortando tudo dele até o ponto que teve que trabalhar para comprar suas coisas. Hoje ele estuda e trabalha e suas notas aumentaram consideravelmente.
De primeiro, suas roupas ficavam jogadas pela casa, por debaixo da cama ou em algum canto sem o menor cuidado. Hoje todas as suas coisas ficam organizadas, guardadas e suas roupas vão para a caixa de maneira que não se estragam mais, pois ele sabe quanto custou cada uma delas.
 Todos os dias vemos nos telejornais que há mais menores comendo crimes e acredito que o aumento desse índice esteja relacionado com o fato de que o menor não possa mais trabalhar com carteira assinada.
Não é uma punição, mas quando um jovem não queria estudar os pais o colocavam para trabalhar e, cedo ou tarde acabavam dando valor ao tempo em que não quiseram estudar. Pena que hoje isso só ocorre quando já é muito tarde para se recuperar algum tempo...
Quando me mudei para cá havia um pedreiro que trazia seu filho de 13 anos para ajudá-lo nas obras e achava aquilo um absurdo, pois criança precisa estudar. 
O menino não repetiu uma série sequer e hoje é dono de um sacolão.
Há exploração infantil? 
Sim, mas isso continua acontecendo e pior, pois o menor não pode ser empregado legalmente e acaba sendo recrutado nas comunidades carentes pelo tráfico.
Temos que rever muitas leis em nosso país, mas tenho certeza que as leis que tratam os menores devem ter prioridade, pois afinal serão esses menores que estarão comandando o nosso país no futuro.


quarta-feira, 20 de março de 2013

Preconceito nos olhos de quem vê




Faz tempo que não não sinto vontade de me manisfestar a cerca de assunto nenhum, mas essa semana eu vi tanta polêmica sobre uma imagem publicada nas redes sociais que resolvi expor a minha opinião.
Essa imagem de um trote realizado em uma universidade causou tanta polêmica que valeu até reportagem nos jornais Globais.
A imagem mostra uma caloura acorrentada, pintada de tinta preta e com uma placa dizendo que era a Chica da Silva.
Muitos se manifestaram dizendo ser preconceito racial, blá, blá, blá, blá...
É sabido e provado que todo brasileiro, independente da cor da sua pele, tem em seu DNA o negro, o indígena e o europeu. Então TODOS temos um pezinho em cada uma das raças que formaram a principal etnia do país.
Chica da Silva existiu e foi escrava. Será que nunca foi acorrentada?
Para mim, é só o que a imagem representou.
Vejo muito mais preconceito e racismo em alguns programas humorísticos que mostram personagens em seu cotidiano, como se fosse uma característica geral de uma estrutura social.
Vejo novelas em que as classes menos favorecidas são mostradas fazendo churrasco na laje e tomando cachaça a rodo!
Toda piada tem um fundo discriminatório. Então vamos parar de fazer piadas!
Muitos riem quando alguém leva um tombo, mas uma queda não tem graça nenhuma para quem cai.
Eu vi muitas afirmações na Internet do tipo: "Eu não sou descendente de negro escravizado, sou descendente de pessoas que foram escravizadas."
Está certo que os trotes de faculdades já foram muito além de uma mera diversão e deveria ser moderado. Mas ao invés de proibir, deveria-se criar limites para eles, pois de certa forma são um rito de passagem. E sabe o que acontece com seres humanos que não vencem esses ritos?
Tornam-se pessoas que não tem garra ou força de vontade para vencer nenhum obstáculos e acabam se tornando pessoas tristes, mal sucedidas.
Pior. Se classificarmos TUDO como bullying, assédio, racismo, preconceito, as pessoas farão mais e mais coisas escondidas. Teremos uma sociedade pervertida, cometendo crimes e mais crimes as escondidas.
Eu, particularmente, olhei para a imagem e senti o constrangimento da pessoa - que não dá para saber se é homem ou mulher - e pensei: "ridículo".
Não achei graça, não me senti ofendida, não achei que foi uma forma de racismo. Achei sim que foi uma forma de expor a pessoa a uma posição vexatória - como na maioria dos trotes.
Mas se pintasse a pessoa de verde e colocasse uma placa: ET de Varginha; tinha causado tanta polêmica?
Mas não teria sido tão vexatório quanto?
Então vamos parar de pensar que tudo é racismo.
Vamos parar de impor a uma sociedade uma visão de inferioridade racial. 
Quem se sentiu ofendido e humilhado é mais racista que o menino que acorrentou o colega.
Quem faz esse alarde todo é porque se sente inferior e transforma esse sentimento em ira contra qualquer um que venha algo que saia das suas regras de conduta para com os inferiores - não estou dizendo que há raça inferior, apenas que existem pessoas que se sentem tão subjugados pela sociedade que se classificam assim.
Lembro que até o Tiririca foi acusado de racismo, certa vez. 
Podem me criticar, mas quando me perguntam minha etnia, gostaria de ter a opção de marcar "brasilidade", pois cada um de nós não representa apenas uma, mas todas as raças que estiveram na formação desse imenso país.





Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...