terça-feira, 27 de julho de 2010

E se fosse o meu ou seu filho?






Um carro faz o retorno dentro de um túnel, passa para uma pista interditada para manutenção e atinge um jovem esqueitista.
O carro sai do túnel totalmente destruído, é parado por uma viatura policial que pedem 10.000,00 para “abafar o caso”.
O jovem paga 1.000,00 de imediato ao policial e acerta o pagamento do restante para o dia seguinte.
Tudo estaria “certo” se o atropelamento não fosse parar em todos os canais da mídia.
O filho de Cissa Guimarães tinha sido atropelado e morto em um túnel da Zona Sul do Rio.
Todo “esquema” montado caiu por terra. Não tinha mais como esconder o caso.
Em um primeiro momento não tinha câmeras de segurança, agora até as câmeras da Rede Globo já registraram o “acontecido”.
Se fosse o meu ou seu filho o caso teria sido diferente, pois ninguém ia noticiar o caso, os policiais iam receber o dinheiro e faria parte da estatística.
Para a atriz global, pouca diferença vai fazer condenar ou não o responsável, pois o seu filho não vai voltar, mas se fosse no meu caso, o meu filho seria responsabilizado pelo acidente, o rapaz ia continuar dirigindo em alta velocidade, o policial continuaria “se alimentando” desse tipo de delito e ninguém ouviria nada sobre o assunto.

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