quarta-feira, 2 de março de 2011

Caminho da solidão





O tempo se perdeu na fumaça densa do cigarro,
Das portas trancadas,
Das pernas entrelaçadas de amores impossíveis.
No tiquetaquear do relógio perdemos o tempo.
Dias, horas meses passam
E os corpos largados parecem mortos.

Eram dois corpos perdidos entre garrafas vazias
Sentimentos perdidos.
Amor e ódio envolviam o tempo que não parava de passar
Eram apenas duas crianças, cujo tempo passou,
Dias se tornaram meses e meses, anos.
E tudo que restou foi a lembrança do que passou.

2 comentários:

  1. Bom dia Kátia!!
    Pois a minha poesia hoje também fala de relógio, hora marcada e tal. O tempo amigo é o senhor de todas as coisas.
    Beijos,
    Carla Fernanda

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